quarta-feira, 30 de junho de 2010

Azul planeja contratar mais 700 funcionários até dezembro

A Azul alcançou este mês a marca de 2 mil funcionários. A empresa, que começou a operar em dezembro de 2008, quer fechar o ano de 2010 com 2.700 funcionários. De acordo com o diretor de Recursos Humanos e Desenvolvimento Organizacional, Johannes Castellano, as próximas contratações devem se concentrar em agentes de call center, agentes de aeroporto, especialmente para as novas bases operacionais, técnicos de manutenção, pilotos e comissários. "Estamos crescendo em ritmo acelerado e já contamos com os melhores profissionais do mercado", disse Castellano.

A Azul começou a voar no dia 15 de dezembro de 2008, inicialmente ligando Campinas a Porto Alegre e Campinas a Salvador, em frequências diárias, sem escalas. Hoje a nova companhia aérea conecta 21 destinos: Campinas, Porto Alegre, Curitiba, Maringá, Navegantes, Florianópolis, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campo Grande, Vitória, Salvador, Recife, Maceió, Fortaleza, Natal, Manaus, Goiânia, Porto Seguro, São Paulo, Cuiabá e, em agosto, Brasília. Com as linhas de ônibus, são 25 as cidades conectadas pela Azul. A companhia é a única com uma frota de jatos 100% brasileira, os modernos E-Jets fabricados pela Embraer. Atualmente a Azul conta com uma frota composta por 10 aeronaves Embraer 190 e 8 Embraer 195.

Fonte: Mercado e Eventos
Foto: Allan Martins Antunes

terça-feira, 29 de junho de 2010

Viracopos bate recorde de carga

O Terminal de Logística de Carga do Aeroporto Internacional de Campinas, em São Paulo, bateu recordes de movimentação e receita no mês de maio, alcançando a melhor marca mensal na história. Em maio, foram recebidas 16 mil toneladas na importação, marca 89% superior à movimentação de maio do ano anterior. Na exportação, foi registrado movimento de quase 9 mil toneladas, número 79% superior ao de 2009 e o melhor resultado dos últimos dois anos.

Mesmo com o crescimento na movimentação de cargas, o processamento de toda a demanda foi realizada com tranquilidade e dentro dos padrões preconizados pela legislação aduaneira, demonstrando a capacidade do Terminal de Cargas de Viracopos para atender à crescente demanda”, afirmou a Infraero por meio de uma nota.

Fonte: Panrotas
Por: Fernando Fischer

Foto:
SkyLiner

Melhores e piores empresas

A Avianca, novo nome da Ocean Air desde que a aérea brasileira foi comprada pela companhia colombiana, foi eleita a que oferece o melhor atendimento ao passageiro no País. A pesquisa foi feita pelo Instituto Brasileiro de Relações com o Cliente (IBRC) em parceria com a revista Exame. Em seguida vêm TAM e Gol. Já as aéreas inglesas estão mal cotadas na opinião dos próprios britânicos, foram as, Thomas Cook Airlines, BMI Baby, Jet2.com, Easyjet, Thomson Airway, Monarch Airlines e British Airways amargaram as últimas posições do ranking - à frente apenas da irlandesa Ryanair. Foram consideradas 18 companhias. A Air New Zealand foi a melhor colocada na lista, seguida pela Singapore Airlines e pela Emirates.

Fonte: O Estado de S.Paulo
Foto: Okke Behm

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Cinco anos depois, a uruguaia Pluna volta a levantar voo

Há cinco anos, os uruguaios estiveram perto de ver o fim da Pluna, sua pequena, mas emblemática companhia aérea nacional. A Varig, que controlava e administrava a empresa desde 1995, estava a ponto de quebrar e entregara a subsidiária à própria sorte. Sua frota era sucateada e os serviços encolheram. O governo local retomou o controle para salvar a Pluna do "desastre", como seus ministros qualificaram várias vezes a gestão da Fundação Ruben Berta. Quando voltou às mãos privadas, com a venda de 75% de suas ações ao fundo de investimentos Leadgate, o trauma da experiência anterior levou muita gente a olhar o negócio com desconfiança. De um prejuízo operacional de US$ 41 milhões em 2007, ano de entrada da Leadgate na Pluna, a companhia diminuiu o vermelho no balanço a cada temporada e deverá alcançar o equilíbrio no período de 12 meses que termina neste fim de junho.

Na Pluna, por cuja participação majoritária havia desembolsado US$ 15 milhões, a Leadgate mexeu na malha aérea e unificou a frota. Adotou como aeronave padrão o CRJ900 Next Generation (da Bombardier), com capacidade para 90 passageiros. "Os canadenses apresentaram uma proposta que não pudemos resistir", disse o diretor-geral da Pluna Matías Campiani, justificando a preferência pela Bombardier. "A Embraer tinha longa lista de espera e não pôde nos colocar na frente", disse o executivo.
Hoje, a frota é composta por sete CRJ900. Outras três unidades chegam ainda neste ano - duas em setembro e uma em dezembro. A Pluna estuda fazer uma nova encomenda à Bombardier, desta vez de jatos CRJ200, para 50 passageiros.

O passo seguinte da Pluna, que tem acordos com TAM e Iberia, foi montar um "hub" regional em Montevidéu, estratégia que se mostrou crucial em um país de território diminuto. A companhia abriu rotas para seis destinos no Brasil (São Paulo, Rio, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba e Foz do Iguaçu), além de Buenos Aires, Córdoba, Santiago e Assunção.
A Pluna acabou de ter 25% das ações vendidas à canadense Jazz Air. Foi um negócio de US$ 15 milhões. Campiani e seus sócios têm 50% de participação e, o governo, 25%. Em até três anos, a ideia é abrir o capital.

Fonte: Valor Econômico
Por: Daniel Rittner, de Montevidéu
Fotos: Mauricio Carvajal Arancibia

quarta-feira, 23 de junho de 2010

British tira obstáculo à fusão com Iberia

A companhia aérea British Airways (BA) não pagará dividendos por pelo menos dois anos para a sua nova empresa controladora, a ser criada após a fusão planejada com a Iberia, pelos termos de um acordo anunciado ontem para solucionar seus problemas previdenciários. Além disso, metade de cada libra que a BA tiver no banco acima de certo limite será destinada a cobrir o déficit de 3,7 bilhões de libras (US$ 5,5 bilhões) em seus dois planos previdenciários de benefícios predeterminados mais antigos. Os déficits vêm sendo um possível obstáculo à aliança - a ser concluída até o fim do ano - desde que os planos de fusão foram divulgados pela primeira vez em novembro de 2009.
A Iberia tem direito a desistir da fusão caso não concorde com o plano de recuperação do déficit previdenciário acertado entre a British e os responsáveis por esses fundos de pensão e anunciado ontem. A Iberia divulgou que o acordo foi "um passo positivo em direção ao processo de fusão". O próximo passo seria a decisão da Iberia de aprovar ou não esse acerto, até 30 de setembro. Alguns funcionários terão de aumentar a contribuição. A British Airways também concordou em entrar com contribuições adicionais para cobrir o déficit, caso seu saldo de caixa seja superior a 1,8 bilhão de libras (US$ 2,6 bilhões). A empresa aérea tinha 1,7 bilhão de libras (US$ 2,5 bilhões) no fim de seu ano fiscal mais recente. Perguntado como esse dinheiro seria distribuído entre os fundos de pensão e o resto da companhia, Williams afirmou que "o conceito é que seria dividido 50-50 entre as partes".
Fonte: Valor Econômico
Por:
Norma Cohen e Pilita Clark, Financial Times
Fotos: Jean-Charles Sautaux, Flyingvietcolin

terça-feira, 22 de junho de 2010

Presidente da Infraero inspeciona obras no Aeroporto de Guarulhos

O presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, realizou uma visita técnica às obras do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos. As obras foram retomadas no último dia 14 de maio, por meio de um convênio firmado entre Infraero e o DEC (Departamento de Engenharia e Construção do Exército), que iniciou os serviços de levantamento topográfico e de terraplenagem da futura pista de saída rápida, denominada PR-FF, que terá extensão de 340 metros.

Nessa fase estão sendo executadas obras de retirada da camada vegetal e o início das escavações. Esta etapa vai remover toda "terra mole" preparando assim a base firme e segura para o trânsito de grandes aeronaves que fazem o taxiamento no Aeroporto de Guarulhos.

Guarulhos tem muita importância para o setor de transporte aéreo nos cenários nacional e internacional. Estamos cumprindo nosso compromisso com o Governo Federal e vamos executar o cronograma definido para a construção dessas obras”, declarou Murilo Barboza durante a inspeção.

Obras

O Termo de Cooperação firmado entre a Infraero e o Comando do Exército inclui a construção de uma pista de taxi de saída rápida, denominada PR-FF; a revitalização de um trecho de 1.060 metros da pista de pouso e decolagem de maior extensão (3,7 mil metros) e o prolongamento da pista de taxiamento PR-B. A obra está orçada em R$ 43,7 milhões, com prazo de execução de 13 meses e será executada pelo DEC, através do Destacamento Guarulhos. Esses serviços vão proporcionar maior fluidez nas operações de pouso e decolagem do aeroporto.

Fonte: Assessoria de Imprensa - Infraero
Foto: Alejandro Ruiz

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Número de aéreas é recorde, mas menos cidades são atendidas

A aviação comercial brasileira vive um momento peculiar em termos de porte. São 27 empresas nacionais, 56 internacionais, 419 aeronaves e 49.331 trabalhadores, segundo dados é possível que o setor tem hoje a maior operação de sua história. Apesar da marca recorde, as 27 empresas aéreas brasileiras em operação atendem hoje 121 cidades, sendo que em 1998, quando existiam 22 companhias, 169 municípios eram servidos pelo transporte aéreo.

Para empresários e especialistas do setor, o levantamento mostra as dificuldades que companhias aéreas regionais estão enfrentando. Com infraestrutura inadequada em cidades de médio e pequeno porte, algumas delas estão tendo de arcar com recursos próprios para ter condições mínimas de operação e segurança.

"Se não houver investimento em infraestrutura aeroportuária, empresas regionais poderão sair do mercado ou mudar para cidades maiores para sobreviver", afirma o presidente e fundador da Sol Linhas Aéreas, Marcos Solano Vale. A companhia iniciou sua operação em outubro de 2009, ligando cidades do interior do Paraná, como Cascavel, a Curitiba. A Sol reduziu sua operação em 50%, conta Solano. Atualmente são quatro voos diários entre Cascavel e Curitiba. Em julho deverão ser seis frequências e, em agosto, a empresa deve retomar seu ritmo inicial, mas possivelmente com uma novidade: voos para Florianópolis.

"A aviação regional é um produto caro. O avião pequeno é um produto mais caro. A operação regional não é um produto de massa", diz o especialista em aviação da consultoria Bain & Company, André Castellini. Outra frente é o incentivo à utilização de aeroportos de cidades com média ou baixa densidade de tráfego aéreo. A consultoria Mckinsey concluiu recentemente um estudo que identificou 69 aeroportos que podem receber rotas subsidiadas. O custo anual poderia chegar a R$ 200 milhões. "As companhias menores têm um custo até quatro vezes maior do que as grandes", afirma o consultor e associado da Mckinsey Arlindo Eira Filho.

"As empresas regionais têm potencial de crescimento dentro do seu mercado de média e baixa densidade. Se elas atuam com linhas 'troncais', é mais para complementar os seus serviços", diz o presidente da Trip, José Mário Caprioli.

Fonte: Valor Econômico
Por: Alberto Komatsu, de São Paulo
Fotos: Fabricio Lucio, Marcelo Magalhaes

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Nippon Cargo B744 em Tóquio, vibração no motor após decolagem

Um cargueiro Boeing 747-400, matrícula JA01KZ da companhia Nippon Cargo Airlines, realizando um voo de Tóquio para Anchorage no Alasca no dia 11 de junho, com três tripulantes a bordo, estava na subida inicial, quando o motor externo da esquerda produziu graves vibrações alertando a tripulação para voltar ao aeroporto Narita de Tóquio para uma aterrissagem segura. Após este incidente o voo foi cancelado. Segundo a Transportation Safety Board do Japão classificou a ocorrência de um incidente grave e enviou dois investigadores do aeroporto para iniciar uma investigação sobre a causa. Colisão com passáros foi excluído, fadiga do metal está como suspeita.

Fonte: Air Crash Observer


Aeroporto de Rio Branco já pode voltar a operar voos internacionais

O Aeroporto de Rio Branco – Plácido de Castro, no Acre, está novamente autorizado a operar voos internacionais de passageiros e cargas, pelo menos até o dia 26 de julho. Estão permitidos pousos e decolagens de rotas internacionais – inclusive com aeronaves de grande porte. A permissão provisória foi dada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a pedido da Infraero – administradora do aeroporto. Com isso, as companhias aéreas já podem enviar pedidos de voos internacionais regulares para a análise da Agência. Atendendo a uma solicitação da própria Infraero, desde o dia 17 de março de 2009 o tráfego internacional estava proibido no Aeroporto de Rio Branco, até que fossem atendidos todos os requisitos da legislação, inclusive de segurança. Para que seja mantida a permissão após o dia 26 de julho, será preciso que a Infraero encaminhe nova solicitação para a avaliação da ANAC, inclusive para o caso de ampliação do horário autorizado.

Fonte: Anac
All Aviation Sites

ABSA cresce no doméstico

A companhia cargueria encerrou o terceiro trimestre com um crescimento expressivo em sua participação no mercado doméstico. A rota Guarulhos - Manaus - Guarulhos, com apenas um ano de operação, já registra 40% de market share. O sucesso alçou a empresa brasileira à liderança entre aquelas que atuam nessa rota e fez com que dobrasse a oferta de voos semanais de cinco para dez. Na última edição da feira de logística Intermodal, realizada em abril em São Paulo, a ABSA anunciou a aquisição de 777-200F, dedicado a carga, o primeiro a ser operado no Brasil. A aeronave faz parte de um investimento de US$ 450 milhões que inclui também a compra definitiva do 767-200F da LAN que a ABSA opera no Brasil por meio de leasing.

Fonte: Avião Revue, Aero Magazine

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Boeing mira aumento de vendas internacionais em cinco anos

A americana Boeing afirmou nesta sexta-feira que espera impulsionar as vendas internacionais para compensar a desaceleração em seu mercado local, em meio à tentativa do governo dos Estados Unidos de conter os gastos com defesa. O presidente da Boeing Defense, Dennis Muilenburg, disse a repórteres em Cingapura que as vendas internacionais da companhia cresceriam para entre 20 e 25 por cento do total da receita nos próximos cinco anos, ante 16 por cento em 2009.

Também comentou que segunda maior fabricante de aviões do mundo depois da Airbus, cresceria a um ritmo "moderado", similar ao percentual de um dígito visto nos últimos cinco anos. No ano passado, o negócio de defesa da Boeing atingiu cerca de 34 bilhões de dólares em receita, uma alta ao redor de 5 por cento. Também acrescentou que o suporte de mercados da Ásia Pacífico, que respondem por metade das vendas internacionais da companhia, e do Oriente Médio devem compensar a desaceleração nos EUA. "O que veremos será um crescimento moderado como o visto nos últimos cinco anos", disse ele.

Fonte: Portal Terra