A Japan Airlines (JAL), que vai cancelar, por tempo indeterminado, seus dois voos semanais entre São Paulo e Tóquio a partir de 30 de setembro, deve pedir a seus bancos credores um perdão de dívida de cerca de US$ 4,5 bilhões. Inicialmente, o pedido da JAL envolveria em torno de US$ 4 bilhões. O patrimônio líquido negativo da companhia projeta-se que pode chegar a US$ 11,2 bilhões, informou ontem a Bloomberg, citando a imprensa japonesa.
O "Enterprise Turnaround Initiative Corp. of Japan", entidade do governo japonês que está apoiando a reestruturação da JAL, estaria interessada em aumentar seu aporte de capital na empresa além do plano inicial de US$ 3,4 bilhões. No mês passado, a JAL teve lucro operacional de US$ 41,6 milhões.
A crise financeira da maior companhia aérea japonesa obrigou-a a alterar seu plano de rotas e voos para 2010, resultando no cancelamento, por tempo indeterminado, de 45 rotas, sendo 30 no seu mercado doméstico e 15 no exterior. Em comparação com 2008, a oferta de assentos da companhia no exterior vai ser reduzida em 40%, com o fechamento de 11 bases operacionais.
No Brasil, o escritório da JAL em São Paulo permanecerá em funcionamento. Sua função será a venda de passagens para aqueles que queiram voar do Brasil para Tóquio. No entanto, o trecho entre São Paulo e Nova York, por exemplo, será operado por parceiras como TAM ou American Airlines. De Nova York a Tóquio, o voo continuará sendo operado pela JAL.
Fonte: Valor EconômicoO "Enterprise Turnaround Initiative Corp. of Japan", entidade do governo japonês que está apoiando a reestruturação da JAL, estaria interessada em aumentar seu aporte de capital na empresa além do plano inicial de US$ 3,4 bilhões. No mês passado, a JAL teve lucro operacional de US$ 41,6 milhões.
A crise financeira da maior companhia aérea japonesa obrigou-a a alterar seu plano de rotas e voos para 2010, resultando no cancelamento, por tempo indeterminado, de 45 rotas, sendo 30 no seu mercado doméstico e 15 no exterior. Em comparação com 2008, a oferta de assentos da companhia no exterior vai ser reduzida em 40%, com o fechamento de 11 bases operacionais.
No Brasil, o escritório da JAL em São Paulo permanecerá em funcionamento. Sua função será a venda de passagens para aqueles que queiram voar do Brasil para Tóquio. No entanto, o trecho entre São Paulo e Nova York, por exemplo, será operado por parceiras como TAM ou American Airlines. De Nova York a Tóquio, o voo continuará sendo operado pela JAL.
Por: Alberto Komatsu, de São Paulo
Foto: Jjss
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