Fabricado pela Embraer em Botucatu, onde funcionava a antiga Sociedade Neiva. O projeto do avião começou no final da década de 1960, sob demanda do Ministério da Agricultura, que solicitou ao Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento (IPD) a concepção de uma aeronave agrícola para substituir os modelos importados. O protótico do EMB-200 (PT-ZIP) voou em julho de 1970 e foi homologado no ano seguinte. Uma encomenda inicial levou a Embraer a lançar sua produção seriada em 1971, sendo fabricados 49 exemplares. Foi substituído na linha de montagem pelo modelo EMB-200A, com diversas melhorias, do qual foram feitas 23 unidades. O EMB-201 surgiu em 1973, ainda melhor e mais posante. Foram construídos 202 exemplares, no qual muitos deles ainda em uso. Os pedidos e sugestões dos operadores levaram a Embraer a desenvolver o EMB-201A, cuja produção em série foi transferida pela Embraer para a linha de montagem da Neiva, em Botucatu.
Tanto sucesso teve, que dele foram produzidos mais de 400 exemplares, até o lançamento do EMB-202, carinhosamente apelidado pelos brasileiros de "Ipanemão", por ser mais potente, levar carga química superior das versões anteriores e incorporar vários aperfeiçoamentos. Os especialistas afirmam que o EMB-202 foi o primeiro pulverizador nacional de nível realmente internacional. E o primeiro a transportar uma tonelada de produto químico. Para a Embraer, foi também a base para o desenvolvimento de sua mais moderno versão equipada com motor à base de álcool originário da cana-de-açúcar, tornando sua operação muito mais ecônomica, e que menos agredi o meio ambiente. Hoje é o único avião do mundo a sair de fábrica cpm motor que funciona a etanol. A partir de então, a Embraer começou a oferecer também kits de conversão para etanol aos proprietários de aviões movidos a gasolina de aviação (AvGas). Atualmente, cerca de 25% da frota brasileira utiliza etanol. No dia 8 de abril de 2010, a empresa celebrou a importante marca de 1.100 aeronaves do referido modelo produzidas.
O sucesso da Embraer EMB-202 Ipanema motivou uma série de mudanças na aeroplicação de pulverizantes no Brasil. Por um lado, pressionado pelo setor agropecuário, o governo criou mecanismo para o financiamento de sua compra e, por outro, alimentou o mercado nacional com uma aeronave robusta, versátil e econômica. Porém o Ipanema não satisfaz todas as exigências do mercado nacional, sabidamente ainda carente de aeronaves deste tipo. Ele faz parte de um mercado já grande, mas que tem todas as condições para aumentar ainda mais. Lembrando que no Brasil os índices de produtividade não chegam nem à metade dos obtidos nos Estados Unidos. Atualmente no Brasil em operação são:
Fotos: Embraer, BravoAlpha
Fonte: Cavok, Avião Revue, Portal CR
O sucesso da Embraer EMB-202 Ipanema motivou uma série de mudanças na aeroplicação de pulverizantes no Brasil. Por um lado, pressionado pelo setor agropecuário, o governo criou mecanismo para o financiamento de sua compra e, por outro, alimentou o mercado nacional com uma aeronave robusta, versátil e econômica. Porém o Ipanema não satisfaz todas as exigências do mercado nacional, sabidamente ainda carente de aeronaves deste tipo. Ele faz parte de um mercado já grande, mas que tem todas as condições para aumentar ainda mais. Lembrando que no Brasil os índices de produtividade não chegam nem à metade dos obtidos nos Estados Unidos. Atualmente no Brasil em operação são:
- 545 exemplares do EMB-201
- 454 exemplartes do EMB-202
- 44 exemplares do EMB-200
- 19 exemplares do EMB-200A
Fotos: Embraer, BravoAlpha
Fonte: Cavok, Avião Revue, Portal CR
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