
Na Pluna, por cuja participação majoritária havia desembolsado US$ 15 milhões, a Leadgate mexeu na malha aérea e unificou a frota. Adotou como aeronave padrão o CRJ900 Next Generation (da Bombardier), com capacidade para 90 passageiros. "Os canadenses apresentaram uma proposta que não pudemos resistir", disse o diretor-geral da Pluna Matías Campiani, justificando a preferência pela Bombardier. "A Embraer tinha longa lista de espera e não pôde nos colocar na frente", disse o executivo. Hoje, a frota é composta por sete CRJ900. Outras três unidades chegam ainda neste ano - duas em setembro e uma em dezembro. A Pluna estuda fazer uma nova encomenda à Bombardier, desta vez de jatos CRJ200, para 50 passageiros.
O passo seguinte da Pluna, que tem acordos com TAM e Iberia, foi montar um "hub" regional em Montevidéu, estratégia que se mostrou crucial em um país de território diminuto. A companhia abriu rotas para seis destinos no Brasil (São Paulo, Rio, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba e Foz do Iguaçu), além de Buenos Aires, Córdoba, Santiago e Assunção. A Pluna acabou de ter 25% das ações vendidas à canadense Jazz Air. Foi um negócio de US$ 15 milhões. Campiani e seus sócios têm 50% de participação e, o governo, 25%. Em até três anos, a ideia é abrir o capital.
Fonte: Valor Econômico
Por: Daniel Rittner, de Montevidéu
Fotos: Mauricio Carvajal Arancibia
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