domingo, 28 de novembro de 2010

Para o Brasil, infra-estrutura é a bola da vez

O Brasil pretende abordar o desafio crescente de infra-estrutura aeroportuária do mercado doméstico do país, que continua a se expandir rapidamente. A presidente da Anac, Solange Paiva, disse à ALTA 2010, que o governo brasileiro está "preocupado com a infra-estrutura e aeroportos" e "no primeiro trimestre do ano que vem precisamos fazer algum tipo de decisão".

Paiva diz que a recente concessão privada para a construção de um novo aeroporto em Natal, pode ser utilizado como o modelo vai para a frente para prosseguir com projetos dos outros aeroportos em todo o Brasil. Ela diz que o Brasil pretende abrir o setor aeroportuário para os novos investidores, para não haver monopólio ou abuso, aos operadores existentes e, e nenhum tipo de barreira para entrar no mercado. Paiva salientou o desafio atual infra-estrutura foi impulsionado pela desregulamentação do mercado brasileiro após o colapso da Varig. "Este é o grande desafio que temos na aviação no Brasil - infra-estrutura", Pavia reconhece.

Presidente da TAM, Líbano Barroso concorda, dizendo o mesmo painel no fórum que "a demanda está crescendo rapidamente e de infra-estrutura que está atrasada". Mas Barroso diz que o desafio atual infra-estrutura é "um bom problema para resolver", dado o crescimento lucrativo em transportadoras do Brasil.

O diretor-executivo da Gol, Constantino de Oliveira Júnior diz que o Brasil precisa de nove a dez novos aeroportos do tamanho de São Paulo Guarulhos para os próximos 20 anos "Precisamos de muito mais investimento em aeroportos e controle de tráfego aéreo para acomodar o crescimento ", diz ele. Constantino espera que o governo brasileiro comece a focar a questão, como o Brasil pretende sediar a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016. "Essa será a chance para o Brasil para dar ao mundo uma boa impressão", diz ele. Entretanto, Constantino diz que a Gol planeja focar o crescimento fora de São Paulo, com a expansão em outros centros, como o aeroporto de Belo Horizonte, Confins."Em Confins, Brasília e até Rio de Janeiro Galeão ainda há espaço para crescimento", diz ele.

Em São Paulo, Constantino acredita que a proposta de construir um quarto aeroporto, depois de Guarulhos, Congonhas e Campinas não é necessário, sendo que há espaço para crescer em Campinas. "Na minha opinião o desenvolvimento de Campinas é a escolha certa", diz Constantino, ressaltando, além de novos terminais no aeroporto alternativo está programado para ter uma ligação ferroviária de alta velocidade ao centro de São Paulo.
Fonte: Flight Global
Por: Brendan Sobie
Foto: Marcos Oliveira, André Martinis, SkyLiner

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